quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O ódio nacionalista ao rei D. Pedro IV, nos primórdios do liberalismo português

Após a assinatura da Convenção de Évora-Monte, que em 26-5-1834 pôs termo à guerra-civil, não cessaram os ódios nacionalistas contra os “malhados”, maçons e ateus, epítetos com que designavam os liberais. O principal alvo das invetivas políticas era o “brasileiro”, e “traidor”, D. Pedro IV, que se havia instalado no trono dos seus avoengos antepassados, após ter resignado à coroa imperial do Brasil. A reação expressava-se clandestinamente através de injuriosos pasquins, manuscritos ou impressos em tipografias manhosas, e afixados pela calada da noite nas praças públicas, por forma a perturbarem a opinião e o sossego público, contra a nova ordem política e o primeiro governo liberal, chefiado pelo Duque de Palmela, que foi a mais nobre e prestigiada figura civil do liberalismo português. Este artigo dá a conhecer alguns desses injuriosos pasquins contra o novo rei, D. Pedro IV.

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