Poucos saberão certamente que o escritor Aquilino Ribeiro
fez as suas primícias de publicista emérito no Algarve, mais precisamente na
vila de Olhão, tendo escolhido para palco da sua estreia jornalística o semanário
«O Cruzeiro do Sul», fundado e dirigido por José Marques Corpas Centeno, dedicado
secretário da edilidade local e notável publicista. Trata-se de um pormenor
biográfico, frequentemente descurado, que à primeira vista poderá parecer
irrelevante mas que, no fundo, assume particular interesse para o roteiro
literário e estilístico do autor do Malhadinhas.
Por outro lado, constitui um elemento de insofismável orgulho para a História
da Imprensa Algarvia, que de forma alguma se poderá desdenhar, sob pena de
incorrermos num verdadeiro atentado à memória daquele que muito justamente se
considera como o maior romancista português do século XX.
Este Blog, da autoria de José Carlos Vilhena Mesquita, constitui um repositório de trabalhos publicados em diferentes suportes e plataformas (jornais, livros, conferências, congressos, etc), a maioria dos quais são hoje difíceis de consultar nas suas fontes originais. Por outro lado, pretende-se criar uma via de ligação e de comunicação com diferentes públicos, sendo certo que o preferencial alvo são os alunos universitários, para os quais remeto a leitura dos textos contidos neste Blog.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
AS PRIMÍCIAS JORNALÍSTICAS DE MESTRE AQUILINO RIBEIRO NA VILA DE OLHÃO
Etiquetas:
ESTUDOS CIENTÍFICOS,
LITERATURA ALGARVIA - Ensaio
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Conheço-lhe (mais ou menos...) bem as suas 'passadas' pelo Minho e Trás-os-Montes, mas pouco, ou nada, da sua ida ao Algarve!... Interessante saber.
ResponderEliminarAbraço.
jorge
Foi na imprensa algarvia que mestre Aquilino estreou a sua veia literária. Era ainda um jovem e os contos que escreveu são bastante pueris, quase incipientes, para o estilo e vigor realista em que viria a notabilizar-se toda a sua literatura.
ResponderEliminarVolte sempre ao convívio deste blogue, e se possível, visite também o meu outro blogue, que mantenho em aberto, intitulado «Promontório da Memória».
Um abraço do Vilhena Mesquita